3 práticas valiosas que ajudam o pai a se conectar com o filho desde a gestação

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A shot of a father and mother playing with her unborn baby's shoes

Por carregar o bebê durante nove meses na barriga, a mãe acaba sendo o principal elo entre ele e o mundo. No entanto, o que muita gente não sabe é que o pai também pode ser essa figura nesse período tão importante para a família. Criar laços desde a gestação torna a figura paterna também um dos principais portos seguros da criança aqui fora.  

Durante a gestação, são estabelecidos os primeiros vínculos, físicos e emocionais, com o bebê. E é por meio desses vínculos que ele passa a se sentir parte de uma família e percebe que as pessoas estão dedicadas a ele e se preparando para a sua chegada.

Por isso, tão importante quanto o esforço da mãe para criar laços com o bebê, é que o pai também desempenhe esse papel. Mas como é possível fazer isso? 

A psicóloga educacional Rafaelli Eisner, do Colégio Positivo, enumerou 3 dicas valiosas para que os pais consigam estabelecer vínculos emocionais e físicos com seus bebês desde o período da gestação:

1 – Converse com o bebê

A conexão física e emocional entre pai e bebê é criada e estabelecida desde a gestação, por meio, principalmente, do convívio e da voz. Isso mesmo: o bebê, que ainda está em formação, escuta!

O primeiro contato do bebê na barriga com as pessoas do mundo externo acontece por meio da voz. Conforme a pessoa convive com o bebê e a sua voz se torna frequente no dia a dia, o bebê passa a reconhecê-la. Após o nascimento, a voz já será conhecida e o vínculo afetivo será uma realidade. 

O pai pode criar o hábito de contar ao bebê questões do cotidiano, sobre como está se preparando para a sua chegada, sobre o que fará quando isso acontecer etc. Ele pode compartilhar os seus sentimentos e planejar o futuro da família, sempre demonstrando que a criança já faz parte desses planos. 

2 – Informe-se sobre o assunto, seja presente e demonstre cuidado 

Muitas vezes, quando uma mulher descobre que está grávida, a primeira coisa que ela faz é buscar informações sobre o tema, procurar leituras que a ajudarão a passar pelo momento e se preparar da melhor forma para a chegada da nova vida. E o pai, mesmo não carregando o bebê fisicamente, também pode (e deve!) entrar nessa onda. 

A dica é procurar leituras sobre o período de gestação, sobre o bebê e sobre a mãe. Demonstrar cuidado com os dois, acompanhando nas consultas e dando suporte emocional e psicológico à mãe, é se fazer presente durante esse período delicado e importante. 

É fundamental que o pai acompanhe a mãe nas consultas e nos exames e participe das decisões sobre o parto, do preparo e da organização da casa, por exemplo, e a escolha do nome da criança também é uma questão importante para estabelecer vínculos. 

3 – Leia histórias para o bebê

Ouvir histórias desde os primeiros anos de vida contribui significativamente para o desenvolvimento da criança. As narrativas são capazes de apresentar aos pequenos os elementos existentes no mundo, como a natureza, os animais, o funcionamento da sociedade etc., além de serem uma excelente ferramenta para introduzir temas importantes os quais, às vezes, nós, adultos, não sabemos como explicar. 

Mas, diferente do que estamos acostumados, diversos especialistas afirmam que a contação de histórias para bebês pode começar bem antes do nascimento, quando o pequeno ainda está no ventre da mãe. Ler para o bebê pode ser uma maneira de criar vínculos entre ele e os pais, assim como representa um momento de afeto em família. 

Além disso, é importante que os pais separem um tempo de qualidade para a ocasião da contação de história, ajustando a entonação da voz para que seja acolhedora para o bebê e, quem sabe, dramatizando os trechos do livro para construir o ambiente da narrativa.












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