Uma das principais características das escolas internacionais é a capacidade de oferecer o contato direto com a diversidade cultural. Muitos pais estrangeiros optam por colocar seus filhos para estudar nesses espaços, que favorecem a comunicação e a troca de experiências entre os alunos.
Isso acontece porque nas escolas internacionais a maior parte das aulas é ministrada no segundo idioma. Assim, desde crianças, os estudantes desenvolvem compreensão auditiva e capacidade de escrita e de oralidade para se comunicar com fluência em qualquer situação.
Além disso, essas instituições adotam disciplinas e ferramentas de ensino aplicadas em outros países. Ou seja, a grade curricular é adaptada conforme critérios internacionais de ensino (respeitando-se o que é estipulado pelo Ministério da Educação), às vezes com mudanças até no calendário escolar.
Tanto os materiais didáticos quanto as avaliações são entregues no segundo idioma – em geral, seguindo o formato adotado nas escolas europeias e norte-americanas. Outro aspecto importante é que parte do quadro docente é composta por professores estrangeiros, que trazem grandes inovações.
Imersos nesse ambiente de experimentação, as crianças e os jovens são preparados para o futuro, em que as relações – profissionais ou pessoais – se dão dentro de um contexto global. Eles aprendem conteúdos relacionados não apenas com a realidade brasileira, mas também com a realidade mundial.
Por exemplo, é comum que nas escolas internacionais haja mais espaço para o aprendizado de assuntos específicos, como empreendedorismo e robótica. “Os conceitos são trabalhados por meio de pesquisa e com uma abordagem investigativa”, diz Pedro Daniel Oliveira, diretor do Colégio Positivo Internacional.
Escola internacional x escola tradicional
De acordo com o professor, as crianças e os jovens que estudam em escolas internacionais são mais “ativos” em seu processo de aprendizagem do que aqueles que estudam em escolas convencionais. Isso porque são estimulados a vivenciar na prática os temas estudados e a buscar soluções para os problemas.
Geralmente, em uma escola dita “tradicional”, os estudantes não são incentivados a absorver os conteúdos, mas, sim, a memorizá-los. Além disso, eles trabalham como indivíduos, ocupando um papel mais passivo ao simplesmente seguir orientações e a desenvolver habilidades isoladas.
Já as instituições internacionais valorizam mais o processo de aprendizado do que o produto final. Por isso, os alunos são instigados a trabalhar de forma colaborativa, aprimorando seus próprios potenciais e apreciando os potenciais dos colegas. Assim, eles são mais bem preparados para o convívio social.
Todas essas possibilidades são fruto do entendimento da importância da experimentação. Os alunos podem explorar situações didáticas variadas, por meio das quais testam suas habilidades em outro idioma ao mesmo tempo em que compreendem a riqueza da interculturalidade.
A sala de aula (e a escola como um todo), portanto, transforma-se em um campo fértil de conhecimento proveniente de várias nacionalidades. Dessa maneira, as crianças e os jovens fazem amizades com pessoas de outras origens, e isso ajuda a torná-los cidadãos respeitosos e humanos.
Agora você já sabe por que é interessante investir em uma educação internacional para o seu filho, certo? Abaixo, listamos três razões (que resumem tudo o que foi dito até agora) pelas quais a formação de um aluno é enriquecida quando ele estuda em uma escola internacional. Confira:
1 – Compreensão intercultural
Os alunos desenvolvem a capacidade de apreciar a riqueza cultural, construindo amizades com crianças e jovens de várias partes do mundo. Nas escolas internacionais eles permanecem expostos a uma multiplicidade de valores, experiências e crenças e, assim, aprendem a respeitar as diferenças.
2 – Investigação da realidade
O espaço de experimentação que as escolas internacionais oferecem permite aos estudantes tornar-se questionadores e conhecedores. Eles fazem conexões entre o que é aprendido em sala de aula e o que é vivenciado no mundo ao redor, de forma equilibrada e reflexiva.
3 – Convívio social
As habilidades essenciais trabalhadas diariamente transformam as crianças e os jovens em cidadãos capazes de conviver socialmente – nos níveis local e global. A partir do aprendizado completo de um segundo idioma, eles desenvolvem o pensamento crítico, a pesquisa, a comunicação e a autogestão.